O que é economia?
A Economia, ou atividade econômica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei) ou também gerir, administrar: daí "regras da casa" (lar) e "administração da casa".É também a ciência social que estuda a atividade econômica através do desenvolvimento da teoria econômica e que tem na administração a sua aplicação. Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da economia política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à semelhança das ciências naturais. Pode representar, em sentido lato, a situação econômica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos ciclos da economia) ou estrutural.
A economia é geralmente dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais. Atualmente, a economia aplica o seu corpo de conhecimento para análise e gestão dos mais variados tipos de organizações humanas (entidades públicas, empresas privadas, cooperativas etc.) e domínios (internacional, finanças, desenvolvimento dos países, ambiente, mercado de trabalho, cultura, agricultura, etc.).
Outras formas de divisão da disciplina são: a distinção entre economia positiva ("o que é", que tenta explicar o comportamento ou fenômeno econômico observado) e economia normativa ("o que deveria ser", frequentemente relacionado com políticas públicas); a distinção entre economia ortodoxa, aquela que lida com o nexo "racionalidade-individualismo-equilíbrio", e a economia heterodoxa, que pode ser definida por um nexo "instituições-história-estrutura social".
Recursos Econômicos
Recursos econômicos são sinônimos de lucro ou prejuízo. O lucro aumenta o patrimônio líquido, mas não a disponibilidade de dinheiro. Uma empresa pode estar em excelente situação econômica, com imóveis, equipamentos, investimentos em outras empresas, mas sem dinheiro para pagar suas dívidas. Não confunda recursos econômicos com recursos financeiros, pois o recurso financeiro dirige-se ao dinheiro, representando a variação do caixa. Os recursos financeiros evidenciam o fluxo de caixa, ou seja, o movimento de caixa mostra se a empresa conseguiu ou não aumentar as suas disponibilidades de dinheiro.
Carnaval
1. Economia
Belezas naturais, frevo, marchinhas e axé estão presentes no carnaval. O evento realizado entre os dias quatro a oito de março, contará com estrutura de palco, trios e atrações. Para a festa espera-se um público entorno de mais de 100 mil pessoas por noite, fluxo que movimentará o comércio e promete gerar, segundo estimativas do poder municipal, cerca de mil empregos diretos é indiretos.
O Carnaval é uma festa que depende e um alto custo, com o qual a cidade por si só não pode arcar sozinha, desta forma, para cobrir despesas, a Prefeitura realiza um processo licitatório e a empresa vencedora explorará bares, restaurantes, boates e camarotes no circuito da festa. Em contrapartida, será disponibilizada, a custo zero, toda a estrutura central do evento, o evento está orçado em cerca de três milhões de reais.
Dentre os intens que devem ser arcados por empresas terceirizadas estão palco para o Carnaval cultural, stands para polícias Civis e Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, imprensas, camarotes da Prefeitura e para os portadores de necessidades especiais. Além de salas para o Conselho Tutelar e secretaria da Prefeitura, serão também da responsabilidade da empresa vencedora as arquibancadas e o cercamento necessário para garantir a segurança.
Não há uma parceiria firmada com a CDL, embora o comércio local seja o grande beneficiado com o evento. Além disso também a cidade visa, buscar apoio do estado. A presidente da CDL, reconhece que o carnaval é um evento eficiente para a economia, a festa tem crescido, sobretudo no aspecto profissional , tornando - se referência regional.
A cidade recebe muitos turistas, o que proporciona a geração de empregos diretos e indiretos, fato que aquece a economia local. Por isso, pode-se afirma que o evento traz resultados satisfatórios à cidade, do ponto de vista cultural. Para a presidente, a entrada de recursos na economia beneficia vários segmentos, em especial a rede hotelaria, bares e restaurantes.
O conjunto de atividades que caracteriza a Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval é
formado pelas seguintes cadeias e serviços:
2.1 Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial.
2.1.1 Atividades diretas.
- Macro-elos.
- Pré-produção e ensino acadêmico.
- Produção – criatividade e execução.
- Distribuição – divulgação e marketing.
- Comercialização e consumo.
2.2 Atividades indiretas.
- Turismo.
- Audiovisual.
- Indústria fonográfica.
- Indústria editorial e gráfica.
- Indústria de bebidas.
- Entretenimento.
2.3 Direitos.
Propriedade intelectual (direito autoral propriedade industrial, licenciamentos).
Direitos da personalidade (direito de imagem e direito de arena).2.4 Políticas Públicas (investimentos em infra-estrutura, fomento e incentivos fiscais).
- Desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso.
- Blocos e bandas.
- Atividades especializadas (bordadeiras, fabricação de máscaras, calçados).
- Comércio e exportação.Atividades sociais, culturais e profissionais
De modo geral, entende-se cadeia produtiva como um conceito representativo das diversas etapas pelas quais passa um processo produtivo para a obtenção de um produto, ou produtos, para consumo final. De imediato, estaríamos então falando de um sacrilégio que profana a ciência econômica quando o associamos ao Carnaval? Nem tanto assim. Senão, vejamos.
O conjunto seqüenciado de atividades, que organizado em cadeia linear culmina com o desfile das escolas de samba no Marquês de Sapucaí, pode ser percebido como um processo cujo desenrolar, etapa por etapa – da pré-produção ao consumo – leva a um produto final, que é consumido por milhares de pessoas ao vivo e milhões de telespectadores no país e no mundo. Trata-se da fabricação, forçando a analogia, de um entretenimento. Desde a produção da matéria-prima que será transformada em fantasias e carros alegóricos, passando pela elaboração de projetos criativos, por obtenção de recursos financeiros, divulgação e marketing, até a recepção pelo público do produto final – o grandioso desfile – miríades de fases são percorridas para entrega ao consumo do entretenimento procurado. Poderia se dizer que emoção e encantamento são, de fato, o produto final procurado pelo consumidor.
Na Economia do Carnaval, o produto carnavalesco por excelência – o desfile das escolas de samba, principalmente as do Grupo Especial – possui um grande potencial de demanda sobre a indústria fornecedora de materiais típicos para a construção de carros alegóricos, tais como plástico, ferragens, isopor, tecidos, tintas etc., e para a confecção de fantasias e adereços, assim como é importante gerador de oportunidades de empregos, contratando serviços de diferentes especialidades, tais como modeladores, costureiras, marceneiros, coreógrafos, entre outros, para sua produção.
Esses materiais e serviços citados anteriormente constituem, por assim dizer, a economia direta do carnaval. Acrescente-se à cadeia produtiva que gera diretamente o desfile das escolas de samba uma série de atividades que concorrem para a sua realização, contribuindo para que o sucesso da empreitada seja o maior possível, e que dela, a realização bem sucedida, se beneficia indiretamente.
São ainda importantes atividades integradas à Economia do Carnaval as políticas empreendidas pelo setor público, governos municipal e estadual, especialmente no que tange os aspectos industriais (implementação de infra-estruturas) e subvenções.
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